terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Defeitos nos septos auriculares e ventriculares

Os defeitos nos septos auriculares e ventriculares são buracos nas paredes que separam o coração em parte direita e parte esquerda.

Os defeitos nos tabiques auriculares produzem-se entre as câmaras superiores do coração (aurículas), que recebem o sangue. Os defeitos nos septos ventriculares acontecem entre as câmaras inferiores (ventrículos), que bombeiam o sangue.

Em ambas as anomalias, o sangue que volta ao coração desde os pulmões não segue o circuito completo: é enviado de volta para estes últimos em vez de ser bombeado para o resto do corpo. Como resultado, aumenta a quantidade de sangue nos vasos sanguíneos dos pulmões e, em algumas crianças, isto provoca-lhes sufocação, dificuldade para se alimentarem, sudação excessiva e dificuldade para aumentar de peso a um ritmo normal.

Pode ser que em algumas crianças seja preciso realizar determinadas provas diagnósticas, como um cateterismo cardíaco, além de um electrocardiograma, um ecocardiograma e radiografias do tórax. Os defeitos nos septos auriculares e ventriculares podem corrigir-se cirurgicamente.

Defeitos congênitos de vasos sanguíneos

Defeitos congênitos de vasos sanguíneos - Coarctação da aorta

As anomalias congénitas do coração podem consistir num desenvolvimento anormal das suas paredes ou válvulas, ou dos vasos sanguíneos que entram ou saem dele. Em geral, o defeito faz com que o sangue siga um percurso anormal, às vezes sem passar pelos pulmões, onde é efectuada a sua oxigenação.

Coarctação da aorta

A coarctação da aorta é uma redução da mesma que, geralmente, se produz no ponto onde o canal arterial se une à aorta e esta gira para descer para a parte inferior do peito e chegar ao abdómen.

A coarctação reduz o fluxo sanguíneo na metade inferior do corpo e, em consequência, o pulso e a tensão arterial são mais baixos do que o normal nas pernas e costumam ser mais altos nos braços. Na maioria das
crianças, a coarctação não causa problemas.

O diagnóstico confirma-se mediante radiografias, um electrocardiograma e um ecocardiograma. Este defeito deve ser corrigido cirurgicamente nos primeiros anos da infância para diminuir a sobrecarga do ventrículo esquerdo, que deve bombear com mais força do que é normal para propulsar sangue para a aorta estreita, assim como para evitar no futuro problemas como a hipertensão.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Eferocitose e aterosclerose


Estresse ao retículo endoplasmático (RE) provocado por resposta a proteína mal dobradas.

A CHOP promove a liberação de cálcio a partir do RE, que, por sua vez, induz várias vias apoptóticas: ativação de proteína cinase II dependente de cálcio/calmodulina, STAT1 e NASPH oxidase.

Receptores de reconhecimento de padrão (toll-like e scavenger receptors) disparam a apoptose e fazem avançar a placa ateroscleróstica, especialmente nos estados resistentes à insulina.

O processo de EFEROCITOSE parece ser determinante no destino da placa aterosclerótica, e o entendimento deste processo pode nos ajudar a entender (e prevenir) a conversão de lesões aterosclóticas benignas em placas vulneráveis.

por P R O F E S S O R 3 F
A hipercolesterolemia pode aumentar a permeabilidade do endotélio por alterar a distribuição de proteínas de adesão interendotelial.

Bian et al., 2009, J Biomed Biotechnol -

Hypercholesterolaemic serum increases the permeability of endothelial cells through zonula occludens-1 with phosphatidylinositol 3-kinase signaling pathway.


por:
PROFESSOR3F